segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Música na Berrini

Olá pessoal uma super novidade para vocês, apreciadores de boa música. O projeto de música na praça, começou hj na praça General Gentil Falcão, na Berrini, com a Orquestra Urbana Arruda Brasil e a cantora Mara Nascimento,  um super repertorio, desde sambas até Ray Charles e Sinatra.
O projeto prevê uma seleção de bandas que vão tocar durante a semana (seg a sexta) do meio dia as duas da tarde uma vez por mês, em breve colocarei um post com o cronograma e nomes das bandas, vale a pena assistir!
Para quem trabalha lá perto é uma otima pedida na hora do almoço, para quem esta de bobeira na cidade também recomendo ir até lá conferir o coreto e se deliciar com a música, afinal não é sempre que temos oportunidade de ver apresentações ao vivo de bandas maravilhosas, e ainda por cima, de graça! Pois é, para assistir as apresentações você não paga nada, e tenho certeza de que sairá de lá muito mais leve, suave e flutuando nas notas tocadas harmonicamente!!!!

domingo, 19 de setembro de 2010

Filhos de pais hiper protetores

Ola pessoal, bem estou aqui para dividir com vcs alguns pensamentos que passam pela minha cabeca,ai fico horas a fio desenvolvendo uma ideia, discutindo com amigos e tentando entender um pouco melhor a vida, a sociedade e o mundo de forma geral.
Bem, pensei em dividir esses pensamentos com vcs, nossa, descobri um universo adolescente cheio de grifes, Justin Bieber, Jonas Brothers e celulares de ultima geracao para "tc" com o amigo da mesa ao lado, e tudo isso regado a muito refrigerante e hamburguer, claro! Vcs nao imaginam o mercado que se abriu a estes novos e exigentes consumidores, que sabem o que querem, estao antenados na net, e tem dos pais "tudo que eles nao puderam ter"! Ahh, isso realmente acontece! Vcs, meus queridos leitores, lembram dos tempos da inflacao? De que comprar pao na padaria mudava de preco antes e depois do meio dia? Lembra daquele surto de liberdade sexual que acabou criando um outro surto de gravidez na adolescencia? Pois e, os filhos destas maes adolescentes, assim como os filhos daqueles que viveram sua infancia em tempos de recessao, ou mesmo aqueles que tiveram que lutar arduamente para sair da faixa da pobreza, hj tratam seus filhos como reizinhos mandoes, que aprendem que querer e poder e igual, criancas e adolescentes que nao sabem o valor do dinheiro, mas sabem coagir professores com a ideia de "meu pai paga vc entao tenho direito sobre vc", mini consumidores capazes de reproduzir o inferno na terra se nao tiverem aquilo que desejam, criancas crueis que aprenderam a chamar de bullying suas praticas atrozes com os demais ...
Ao conversar com minhas sobrinhas vi que elas tem sensibilidade, carater, sabem que nada cai do ceu e que nao podemos sair por ai matando um pouquinho de todo mundo para nos sentirmos melhor, mas isso ainda é pouco ...
Sera que dar aos nossos filhos td que nao tivemos faz bem para eles e para nos? E o que tivemos de bom, que nos trouxe ate aqui, nao vale a pena dar a eles tb? Que tipo de seres humanos adultos estamos criando como sociedade? Afinal, o que vemos casa vez mais, sao jovens que atropelam, matam e fogem, como os que mataram o filho da atriz Ciça Guimaraes, aqueles outros tres garotos que espancaram uma empregada domestica, e ainda tiveram coragem de se justificar dizendo que achavam que ela era uma garota de programas? Ahh, ainda sabemos daqueles que num ato de pura crueldade, atearam fogo num morador de rua? Sera que esses pais estao satisfeitos com a educacao que deram aos seus filhos? Que tipo de pessoa serao esses jovens, que mesmo jovens, tem capacidade de cometer tais crimes tao repugnantes, e ainda com a cobertura dos proprios pais.
Nao, de jeito nenhum eu aceito que isso sera o meu futuro, que esses sao ou podem ser, amigos das minhas sobrinhas, futuros cidadaos da minha sociedade. Eu nao posso aceitar esses assassinos sentados ao meu lado no cinema, e vc?
Calma ai pessoal, nao estou dizendo para sairem por ai ensinando as pessoas como criar seus filhos, de maneira nenhuma, estou dizendo para conhecerem seus sobrinhos, os amigos deles, o que eles pensam, o que eles leem, quais sao as comunidades que eles participam, e principalmente, tentar desvendar por traz de cada futuro adulto, se ele e um hipocrita assassino em potencial ou apenas um ser humano bom!!!! Sabem, penso que menos e mais: e ser bom e uma qualidade de otimo tamanho!!!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Vitrine: Camisetas customizadas

Olá pessoal, aqui mais fotos de camisetas e algumas peças que estão disponíveis na loja Lezie Moda, como já disse antes, que fica na rua Nestor Pestana, 115, proximo a igreja da Consolação, please, dúvidas, sugestões e pedidos, pelo telefone 3120 2646, por email ou postem no blog. Todos os emails são respondidos tá!!!!!

chaplin 59,00

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we can do it 59,00








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Filmes interessantes A fita branca

Ola pessoal, faz um tempinho que nao escrevo nada nao e? A verdade e que tenho trabalhado muito nas camisetas e em breve postarei fotos de mais pecas e pecas inteirinhas trabalhadas a nao ... Deu um super trabalho mesmo rsrsr, mas voltando ao topico, como voces sabem, adoro filmes alternativos, e este esta em cartaz no cine Belas Artes, um Filme impar, que vc nao pode deixar de assisitir. O longa, A fita Branca, do mesmo diretor de Castelo ( que vc tb deve assistir), Foi eleito o melhor filme estrangeiro na 67 Globo de Ouro, sem falar que no ano passado ganhou a Palma de Ouro em Cannes. E um filme pesado, mas muito autentico, prende a atencao e deixa o expectador tenso, a historia se passa mim vilarejo por volta de 1913, as vesperas da primeira guerra mundial. Os personagens sao criancas e adolescentes de um coral dirigido pelo professor primario da vilarejo, alem de seus familiares. O desenrolar da trama se da quando estranhos acidentes comecam a acontecer e a adotar um carater ritual punitivo.
Em A Fita Branca, o cineasta Michael Haneke volta a aproximar-se de filmes desafiadores de sua carreira, como Caché e A Professora de Piano, para contar uma parábola sobre a maldade humana.

O narrador da história, que se passa às vésperas da Primeira Guerra Mundial, é um professor de uma pequena aldeia no norte da Alemanha. Nesse local provinciano, de poucos moradores, que diversas tragédias se descortinam a partir do momento em que o médico local é vítima de um atentado que o leva a cair do cavalo. O acontecimento assusta os moradores de imediato, que passam a testemunhar estranhas e violentas situações no pequeno povoado.

Paralelamente, observamos em A Fita Branca como as crianças da aldeia sofrem, principalmente com o excesso de rigor na educação. Chegar mais tarde depois da escola pode ser motivo de açoitamento. É com brutalidade extrema que os adultos educam suas crianças e todas as tragédias do filme são consequência desses atos violentos. A fita branca do título remete ao símbolo utilizado pelo pastor local na educação de seus filhos: ela simboliza a inocência, a qual ele acredita estar sendo perdida por qualquer deslize natural de seus filhos. Inevitavelmente, as crianças nesta aldeia crescem com uma noção precisa do senso de crueldade. O único personagem que parece ter certo distanciamento mais crítico, digamos, da realidade toda é o professor e narrador, que vive sozinho, longe do pai. Coincidência? Haneke não quer apresentar respostas ou analisar a complicada essência humana: ele dá espaço para que o espectador pense nestas questões e por isso a perturbação.

Haneke desenvolve um drama de forma silenciosa, com fotografia em preto-e-branco. Sem grandes movimentações de câmera – aliás, a câmera está parada o tempo todo, contemplando a ação, em enquadramentos perfeitos -, firulas estéticas e numa montagem sóbria, A Fita Branca é desenvolvido sobre o roteiro e as atuações, especialmente do elenco infantil, dando a base perfeita para que o espectador se sinta no mínimo incomodado com a crueldade adulta que permeia todo o longa. É um filme forte, contundente e reflexivo. Premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2009, Haneke mostra mais uma vez que seu cinema não perde a força com o tempo, pelo contrário: o cineasta consegue provocar o espectador como poucos. (fonte: click filmes)