segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Leveza

E apesar de todos os pesares do mundo, sinto uma leveza incálculavelmente ridicula, sem sentido, sem motivo, ou sem alguém que a repare ou a carregue consigo, por que aprendi que liberdade possui uma singularidade, tão próxima, quanto a sonoridade destas as aproxima, e essa singularidade é impossível de ser repartida e doada, infelizmente.
E as vezes, tudo que você precisa saber é, onde e com quem você irá compartilhar, render-se, escolher ficar, não voltar, ou simplesmente, pergunte-se  " a quem ou oque vc se apegaria se o fim fosse de fato iminente?" E se fosse agora? E se vc não existisse? E se todos e tudo que vc viu e viveu se apagasse do universo como uma simples brisa, leve e suave que afaga as folhas que caem lentamente? Provável que você, de repente, crie um carinho enorme pela vida ... Talvez,  só talvez, seja assim que os que já se foram sintam, a diferença é que a vida acaba, mas a memória ficará sempre, com aqueles que estiveram contigo, e que riram, choraram, sentiram, conheceram você, são eles, os outros, os rostos desconhecidos que um dia cruzaram o seu caminho na porta de um cinema, são eles apenas que carregarão ...
A leveza .... Ahhh a leveza .... doce, sutil, cortante ... Se eu não exisistisse?  Nada. Nulo. Vazio. Insignificante. Ausência. Saudade. Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.
Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade
.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.Saudade.

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